Delegados da amnistia Internacional encontraram-se com prisioneiros lí­bios e confirmaram a existência de maus-tratos e de torturas nos centros de detenção, nomeadamente contra os apoiantes de Kadahfi
Delegados da amnistia Internacional encontraram-se com prisioneiros lí­bios e confirmaram a existência de maus-tratos e de torturas nos centros de detenção, nomeadamente contra os apoiantes de KadahfiNa Líbia, prisioneiros são mortos depois de serem submetidos a atos de tortura. Os combatentes a favor do ex-líder libio, Muammar Kadahfi, estão sujeitos à tortura e a maus tratamentos, denunciou a amnistia Internacional (aI), esta semana. Delegados da organização encontraram-se com prisioneiros detidos em prisões da capital, Tripoli, e dos arredores que apresentavam marcas corporais em que eram visíveis os maus tratamentos de que tinha sido vítimas. Os atos de tortura são exercidos por entidades militares e serviços de segurança, refere a aI, em comunicado. apesar de alguns detidos terem falado do sofrimento que lhes é causado, muitos outros permaneceram em silêncio por temerem represálias e consequentes piores tratamentos. Entre outras coisas, os prisioneiros foram suspensos em duras posições, espancados durante horas e objeto de descargas eléctricas. a amnistia Internacional manifesta a sua preocupação com estes casos e apela as autoridades a tomarem medidas. a organização recomenda o fecho de todos os centros de detenção não oficiais e a adoção de mecanismos de controlo em relação aos procedimentos e práticas usadas na detenção, investigar todos os casos de tortura ou maus tratos detetados e punir os culpados, garantir que todos os detidos possam consultar um advogado e garantir que os mesmos possam realizar exames médicos.