Trabalhadores e cidadãos pobres devem lutar pelos seus direitos cívicos e constitucionais, exigindo ser tratados com todo o respeito no trabalho, na saúde e no apoio social
Trabalhadores e cidadãos pobres devem lutar pelos seus direitos cívicos e constitucionais, exigindo ser tratados com todo o respeito no trabalho, na saúde e no apoio social a equipa nacional da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) acusa o governo de se preocupar «mais em cortar direitos, salários e apoios sociais e não apresentar medidas para combater a fraude fiscal ou cortar nas despesas desnecessárias. No final de um encontro de trabalho, os responsáveis consideram que «não é tolerável que num Estado democrático, promotor da liberdade e da equidade social, os seus governantes deixem crescer vergonhosamente as desigualdades sociais e financeiras.

a LOC/MTC reprova a fragilização das condições de trabalho, «desvalorizando a dignidade dos homens e mulheres que o executam, dias depois de ter sido assinado o acordo de concertação social. O grupo de trabalho contesta a situação pela qual passam muitos trabalhadores que depois de longos anos de descontos «recebam hoje reformas tão baixas que fazem deles tão pobres que os obriga a mendigar nas instituições de solidariedade a sua sobrevivência.

a Liga Operária Católica e o Movimento de Trabalhadores Cristãos diz estar consciente que é necessário «mudar alguns hábitos de consumo e apostar mais na formação integral de cada cidadão. Mas «sentimos que é ainda mais necessária uma mudança de paradigma no modelo de governação e de desenvolvimento para o nosso país.

Em particular as propostas e os desafios que vêm na Doutrina Social da Igreja e nos Evangelhos deviam ser tidas em conta, defende a LOC/MTC pelos empresários cristãos e pelos políticos. a qualidade do trabalho e a sua justa remuneração «são sinónimos da dignificação de quem o executa e fundamentais para um modelo de desenvolvimento social mais justo e equitativo na partilha das riquezas e mais solidário e fraterno nas relações humanas, conclui a equipa nacional.