a ativista Jody Williams, nóbel da paz em 1997, denunciou, no México, a impunidade dos crimes perpetrados contra as mulheres mexicanas e a falta de vontade Política na procura de soluções
a ativista Jody Williams, nóbel da paz em 1997, denunciou, no México, a impunidade dos crimes perpetrados contra as mulheres mexicanas e a falta de vontade Política na procura de soluções a norte-americana Jody Williams criticou as palavras bonitas do governo, depois de reunir com um grupo de 50 ativistas de associações que lutam pela defesa dos direitos da mulher. a ativista exigiu soluções reais para um problema que afeta toda a população do México, refere a agência Lusa. Já não há tempo para desculpas. as famílias que sofrem neste país querem ver ação e as mulheres que foram violadas por polícias e militares querem ver justiça. Para inverter a atual situação de impunidade, a nóbel da paz norte-americana considerou necessária uma ação conjunta da sociedade civil, que exija ao governo respostas. Nenhuma pessoa pode mudar a sociedade sozinha, tem que ser uma comunidade inteira a entrar em ação, frisou. Por isso, classificou de positiva a unidade que as associações de vítimas têm demonstrado na hora de denunciar desaparecimentos, bem como violações e homicídios em todo o país. Jody Williams afirmou que um dos principais obstáculos para conseguir justiça e acabar com a impunidade no México prende-se com o elevado número de pessoas envolvidas neste tipo de crimes. a visita da Nobel da paz ao México insere-se na investigação que está a conduzir com a prémio nóbel guatemalteca Rigoberta Menchú sobre assassinatos de mulheres no México, Honduras e Guatemala, que se iniciou no domingo e termina no fim do mês.