a rivalidade «é uma característica permanente, não apenas no desporto, mas também na Política, nos negócios, na cultura e mesmo na vida da Igreja», adianta o guião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
a rivalidade «é uma característica permanente, não apenas no desporto, mas também na Política, nos negócios, na cultura e mesmo na vida da Igreja», adianta o guião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãosas Igrejas têm de deixar de competir entre si, recomenda o guião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos para 2012. as mesmas poderão ter que reformar a sua estrutura interna para acabar com as separações. « a unidade, pela qual oramos, não é simplesmente uma noção confortável’ de amizade e cooperação. Ela exige a disposição de renunciar à competição entre nós, refere o documento. a edição portuguesa indica que a união «pode exigir a renovação de formas da vida eclesial, uma perspetiva «emocionante mas que pode meter «medo às comunidades. a Semana de Oração decorre de 18 a 25 de janeiro e está subordinada ao tema «Todos seremos transformados pelas vitórias de nosso Senhor Jesus Cristo. O guião foi elaborado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico com sede no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas e tem por base um trabalho de grupo ecuménico polaco, adianta agência Ecclesia. O guião faz alusão à imagem do campeonato europeu de futebol que decorre, este ano, na Polónia e Ucrânia para chamar a atenção para «o apelo dos que não são vencedores – não apenas no desporto, mas nas suas vidas e comunidades. Quem vai dedicar um pensamento aos que sofrem derrotas constantemente «porque lhes é negada a vitória por causa de várias condições e circunstâncias?, questiona o documento. a rivalidade, segundo o texto, «é uma característica permanente, não apenas no desporto, mas também na política, nos negócios, na cultura e mesmo na vida da Igreja. a vitória na vida «só é possível através de uma conversão espiritual e resulta do «serviço, da ajuda mútua, promovendo a autoestima daqueles que são os últimos’, os esquecidos, os excluídos, assinala, segundo a mesma fonte.