Missionários que vivem na Nigéria estão preocupados com o clima social atual. O presidente alertou para a situação da segurança no país, que considera mais complexa, em relação aos anos de guerra civil
Missionários que vivem na Nigéria estão preocupados com o clima social atual. O presidente alertou para a situação da segurança no país, que considera mais complexa, em relação aos anos de guerra civilHoje, 9 de janeiro, é dia de greve geral contra o aumento brusco do preço dos combustíveis, na Nigéria. Missionários, contactos pela agência Misna, manifestam preocupação com o clima social do país. «as manifestações dos últimos dias não degeneraram em violência, sobretudo graças ao comportamento responsável das forças da ordem que não responderm às provocações, afirma Vincenzo Morrone, sacerdote que habita na cidade de Ibadan, no sul. O fim de semana foi marcado por episódios de violência, diretamente relacionados com a seita Boko Haram, adianta a mesma fonte.
O preço dos combustíveis passou para mais do dobro, neste início de ano. De 30 passou para cerca de 70 cêntimos por cada litro. a onda de protestos levou o próprio presidente Goodluck Jonathan a dirigir-se à nação. Num discurso emitido em direto pela televisão, defendeu que a «desregulamentação é a única via para combater a corrupção e libertar o potencial de crescimento. Recorda-se que este aumento foi motivado pela supressão de um subsídio que era atribuído à indústria petrolífera.
Receia-se que a situação possa alimentar outra crise relacionada com os recentes atentados, perpetrados pela seita Boko Haram, contra comunidades cristãs da Nigéria. O presidente alertou para a situação da segurança no país, que considera mais complexa do que durante o conflito civil, entre 1967 e 1970.