« a polícia tem por missão proteger vidas e bens e fazer respeitar a lei», lembra a diretora adjunta da amnistia Internacional para África. Milhares de cidadãos de todo o país juntaram-se em protestos contra o aumento do preço dos combustí­veis
« a polícia tem por missão proteger vidas e bens e fazer respeitar a lei», lembra a diretora adjunta da amnistia Internacional para África. Milhares de cidadãos de todo o país juntaram-se em protestos contra o aumento do preço dos combustí­veisas autoridade nigerianas devem pôr fim ao uso excessivo da força contra os manifestantes, defendeu a amnistia Internacional, ontem, 5 de janeiro. O alerta da organização para a defesa dos direitos humanos surge depois de ter morrido pelo menos uma pessoa no estado de Kwara, durante manifestações contra o aumento do preço do combustível.

« a polícia tem por missão proteger vidas e bens e fazer respeitar a lei. É portanto perfeitamente inaceitável que os seus membros utilizem balas verdadeiras contra os manifestantes, afirma Paule Rigaud, diretora adjunta da aI para região africana. «as autoridades nigerianas devem respeitar e proteger o direito à liberdade de expressão, garantido pela Constituição do país e dar ordem às forças policiais para não atiraram sobre os manifestantes, acrescentou.

Milhares de cidadãos de todo o país juntaram-se em protestos contra a supressão do subsídio acordado até então pelo estado à indústria petrolífera.como consequência, o preço dos combustíveis e as tarifas exercidas nos transportes públicos aumentaram para o dobro. Sindicatos e grupos da sociedade civil nigeriana anunciaram novas manifestações para o dia 9 e 11 de janeiro.

*Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico