Quase 70 por cento dos esquizofrénicos não têm acesso aos tratamentos nos países pobres. a saúde mental é um setor marginalizado e discriminado em muitos países, considera um ex-deputado norte-americano
Quase 70 por cento dos esquizofrénicos não têm acesso aos tratamentos nos países pobres. a saúde mental é um setor marginalizado e discriminado em muitos países, considera um ex-deputado norte-americanoPeritos da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam para a situação precária em que se encontram os esquizofrénicos em países em desenvolvimento. De acordo com um boletim divulgado, ontem, pela organização, 69 por cento não têm acesso aos tratamentos em países de médio ou baixo rendimento. O tratamento dos pacientes com remédios e intervenções psicossociais saem caros às comunidades. Em todo o mundo, existem 26 milhões de pessoas com esta doença, indica a Rádio ONU. São pessoas com profundas perturbações ao nível da perceção e do pensamento.

À Rádio das Nações Unidas, o ex-deputado norte-americano, Patrick Kennedy, falou sobre o problema da falta de recursos na área da saúde mental. Segundo o mesmo, é um setor marginalizado e discriminado em vários países; quem tem uma doença mental acaba por ser isolado. Os doentes mentais devem receber o mesmo tipo de tratamento que os outros doentes, defende.
O ex-deputado americano dirige o projeto «Uma Mente para a Pesquisa, no qual intervêm cientistas e o setor privado, que investiga curas para doenças mentais como a doença de alzheimer, a depressão, o zumbido e a doença de Parkinson. Segundo as estatísticas, uma em cada quatro pessoas será afetada por alguma doença mental até ao fim da vida.
*Texto escrito ao abrigo do Novo acordo Ortográfico