Um pequeno grupo de Jovens Missionários da Consolata está em alcaravela, a poucos quilómetros do Sardoal, a celebrar a Páscoa com a população da paróquia, dispersa por 16 lugares.
Um pequeno grupo de Jovens Missionários da Consolata está em alcaravela, a poucos quilómetros do Sardoal, a celebrar a Páscoa com a população da paróquia, dispersa por 16 lugares. Chegaram quarta-feira santa. Celebraram os ritos de quinta-feria santa, precedidos pela celebração da Páscoa judaica, que Jesus comeu com os seus discípulos , na última Ceia.

Paula Rodrigues participou no rito da Páscoa hebraica. Natural de alcaravela, é dona de casa, casada e mãe de três filhos. Gosta de ver na sua terra os Jovens Missionários da Consolata (JMC). “é bom para os jovens da terra, que andam um pouco afastados”. São à volta de 50: “Dos 12 aos 18 anos”.

Paula Rodrigues confessa: “andamos um bocadinho sem força”. Queixa-se que “há coisas no mundo que não haví­amos de aceitar”. Chegam a alcaravela. “Chega cá tudo, através da televisão, da internet”. até “a droga e o álcool”. a presença dos JMC em alcaravela é esperança de renovação.

Sónia Teixaira, 18 anos, natural de Penafiel, chegou a alcaravela integrada num grupo de oito jovens JMC. Estuda no 12º ano e sonha tirar o curso de Turismo. Não foi difícil vir. “Os meus pais disseram logo que eu podia vir”. Estava a precisar de um tempo de descanso. “Queria afastar-me do meio onde estou”. Para estar “um pouco mais sozinha comigo”. a vida está complicada. é preciso “marrar muito, como eu costumo dizer”. é o 12º ano.

apenas no segundo dia do encontro, está satisfeita. “Gostei das pessoas. Criamos relações fortes de amizade”. O convívio entre os jovens “é espectacular”, confessa entusiasmada. E não só. “Temos momentos para nos isolarmos e encontrarmo-nos connosco próprios”. as pessoas da terra “são super, super, hiper acolhedoras”. São tão simpáticas, que “parece que estamos em casa”. Sónia Teixeira está bem instalada. Quando sai de casa, custa-lhe deixar o seu quarto. “é o meu mundo. Custa sempre”.

Faltam três dias. “Espero aprofundar mais o relacionamento com as pessoas”. Espera mais: “Descobrir algo em mim de diferente. Que nunca tive oportunidade, que está ali à espera que eu encontre; mas que ainda não consegui lá chegar”.

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