«Não pretendo fazer a história de Roraima, mas colaborar com quem a escreverá. Escrevi o livro porque sinto certo dever de fazer isso», adianta a introdução de «Roraima – entre profecia e martí­rio»
«Não pretendo fazer a história de Roraima, mas colaborar com quem a escreverá. Escrevi o livro porque sinto certo dever de fazer isso», adianta a introdução de «Roraima – entre profecia e martí­rio» a 16 de Novembro, hoje, a diocese de Roraima lança, em português, o livro «Roraima – entre profecia e martírio, do bispo emérito de Roraima, aldo Mongiano. O tema é a sua história como missionário e bispo, na região do norte do Brasil. «Não pretendo fazer a história de Roraima, mas colaborar com quem a escreverá. Escrevi o livro porque sinto certo dever de fazer isso, mas não pretendo fazer nem historiografia nem autobiografia. a nossa realidade missionária foi tão original que alguém de longe poderia achá-la estranha ou errada. Neste meu escrito, há só o que eu vi, fiz, falei, lê-se na introdução.

Para o actual bispo de Roraima, Roque Palosqui, o livro apresenta as lembranças do bispo emérito sobre o período de 1975 a 1996. «O livro não é um fruto de uma pesquisa histórica, mas um relato apaixonado de um homem que viveu a alegria do seu sim missionário plenamente nas palavras da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração.

O prelado acompanhou aldo Mongiano, durante vários anos, tendo participado directa e indirectamente em muitos acontecimentos descritos no livro. «Digo que as memórias daquele que um dia ousou viver a opção preferencial pelos pobres, defendendo de maneira intransigente e incansável os direitos dos povos indígenas de Roraima são o retrato fiel do que aconteceu, afirmou.