aldeias inteiras ficaram destruídas por causa da violência dos conflitos em Bria, no nordeste. «Relembramos todas as partes envolvidas no conflito da sua obrigação de poupar sempre os civis», afirma uma responsável da Cruz Vermelha
aldeias inteiras ficaram destruídas por causa da violência dos conflitos em Bria, no nordeste. «Relembramos todas as partes envolvidas no conflito da sua obrigação de poupar sempre os civis», afirma uma responsável da Cruz Vermelha

O Comité Internacional da Cruz Vermelha assiste cerca de mil famílias que ficaram sem as suas casas, durante os confrontos entre dois grupos armados, na cidade de Bria, em Setembro. «Em muitas partes da cidade, o estrago é considerável. ao todo, mais de 700 casas estão em ruínas, confirma Céline Buvelot, responsável do CICV, que trabalha no local. «Mais moradores tiveram de fugir do conflito às pressas e deixaram os seus pertences para trás. Muitos foram acolhidos pelas famílias nos bairros menos afectados, mas outros não tiveram opção senão buscar refúgio no bosque, explica, considerando que a situação é «muito difícil.

O CICV conta com a ajuda da Cruz Vermelha centro-africana. Distribui materiais essenciais, como cobertores, bacias, sabão e utensílios domésticos. a água é outra das prioridades: depois de tratar 50 poços com cloro, trabalha actualmente no concerto de sete bombas de água, em Bria, região mais afectada. O nordeste da República Centro-africana tem sofrido, nos últimos meses, com a violência entre grupos armados, que obrigou milhares de civis a deslocarem-se. aldeias inteiras foram destruídas. «Infelizmente, quando essas hostilidades ocorreram, houve pouca preocupação em relação ao bem-estar físico e à propriedade dos civis, constata Katharina Ritz, chefe da delegação do CICV, em Bangui. «Relembramos todas as partes envolvidas no conflito da sua obrigação de poupar sempre os civis.