a situação no Iraque melhora «lentamente», mas ainda «há muitas necessidades humanitárias» às quais é necessário responder, garante um responsável da Cruz Vermelha.
a situação no Iraque melhora «lentamente», mas ainda «há muitas necessidades humanitárias» às quais é necessário responder, garante um responsável da Cruz Vermelha. Magne Barth avalia a situação actual do Iraque e as prioridades do CICV (Comité Internacional da Cruz Vermelha) no país. a violência continua a ser um problema. «O Iraque ainda enfrenta muitos desafios. O nível de violência relacionada com o conflito está diminuindo aos poucos, mas ainda há muitas vítimas civis. Bagdá e a área central do Iraque, em particular, continuam voláteis, imprevisíveis e quase sempre perigosas devido aos actos de violência que ainda fazem dezenas de vítimas todos os meses.

a organização tem estado a aumentar as suas actividades humanitárias. « a nossa prioridade é continuar concentrados nas áreas e nas pessoas mais afectadas pelo conflito e por outras situações de violência. Priorizam as mulheres que se tornaram chefes de família, os deficiências físicos, a saúde nas áreas rurais, os deslocados, mas também as pessoas desaparecidas. a organização vai manter a sua actuação no âmbito da defesa dos direitos dos detidos, mantendo a sua atenção nas condições de detenção e tratamento dado aos prisioneiros.

Questionado sobre o principal desafio enfrentado no Iraque, Magne Barth aponta para o bombardeamento dos escritórios do CICV em Bagdá, em 2003, «uma lembrança amarga. O reforço da presença da organização no terreno em zonas de risco e o terem conseguido levar bens essenciais, água e alimentos, em zonas onde os serviços básicos não funcionavam são as conquistas apontadas pelo responsável. a confiança que os detidos, os seus familiares e as autoridades depositam nos membros do CICV é outro aspecto assinalado.