Nova lei dos partidos, assinada pelo presidente birmanês, abre a porta à líder da oposição e Nóbel da Paz. as cláusulas agora eliminadas na nova lei motivaram o boicote da Liga Nacional pela Democracia às eleições legislativas de há quase um anoNova lei dos partidos, assinada pelo presidente birmanês, abre a porta à líder da oposição e Nóbel da Paz. as cláusulas agora eliminadas na nova lei motivaram o boicote da Liga Nacional pela Democracia às eleições legislativas de há quase um ano a mais importante das três cláusulas modificadas proibia ser membro de um partido político quem tivesse sido condenado por um tribunal de justiça. É o caso de Suu Kyi e de outros milhares de activistas opositores do anterior regime militar. a Liga Nacional pela Democracia (LND), que ganhou as eleições realizadas de 1990, recusou-se a expulsar do partido Suu Kyi e outros destacados membros como condição para participar nas eleições convocadas pelos militares após mais quase meio século no poder. Suu Kyi, que viveu sob prisão domiciliar 15 dos últimos quase 22 anos, foi condenada a três anos de trabalhos forçados em agosto de 2009.
O porta-voz de Suu Kyi disse à imprensa, que a direcção da LND se reunirá, nos próximos dias, para decidir se legaliza a sua situação à luz da nova lei, para poder apresentar candidatos às eleições do próximo ano em várias circunscrições. a LND foi ilegalizada oficialmente em Setembro de 2010, por não estar inscrita no registo de partidos da Comissão Eleitoral. as eleições de 7 de Novembro de 2010 foram ganhas pelo partido do governo, liderado pelo então primeiro-ministro, o ex-general Thein Sein, atualmente presidente do país. Seis dias depois das eleições, Suu Kyi foi libertada após sete anos de prisão domiciliar, na sua casa de Yangun. O novo governo, composto quase na totalidade por ex-militares e generais no activo, reabriu o diálogo com a oposição democrática e abrandou a censura.