O objectivo é resolver o impasse que se instalou no sector da educação, em relação às reformas exigidas pelos estudantes nos últimos meses. O pedido será efectuado em Novembro
O objectivo é resolver o impasse que se instalou no sector da educação, em relação às reformas exigidas pelos estudantes nos últimos meses. O pedido será efectuado em Novembro a Confederação dos Estudantes do Chile confirmou ontem que vai pedir a mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) para avançar com as reformas educacionais, que estudantes e professores exigem há seis meses. José ancalao, porta-voz da Federação dos Estudantes Mapuches, indicou que o que motivou a decisão foi o «pouco compromisso e a «nula disposição que o governo tem mostrado para resolver este tema, adianta a agência ansa. Segundo o mesmo, o pedido à organização internacional será apresentado em Novembro.

Giorgio Jackson, presidente da Federação dos Estudantes da Universidade Católica do Chile, considera que o grande desafio consiste em «politizar a população para que «as mudanças se produzam e a demanda seja sustentada ao longo do tempo. Numa entrevista, o responsável admitiu que a intenção do governo de acabar com o movimento estudantil pode desencadear um conflito muito mais violento no futuro.

Estudantes chilenos dos vários graus de ensino mobilizam-se, desde o mês de abril, em defesa de uma educação pública de qualidade. as manifestações começaram com cerca de oito mil pessoas, mas rapidamente receberam adesão de outros actores sociais, como trabalhadores, sindicalistas, professores e funcionários da educação. Grande parte da população apoia o movimento. a 9 de agosto passado, uma manifestação juntou cerca de 100 mil pessoas nas ruas de Santiago, capital do país.