60 milhões de euros em ajudas de emergência para o Corno de África já foram angariados por organizações católicas, depois do apelo do Papa
60 milhões de euros em ajudas de emergência para o Corno de África já foram angariados por organizações católicas, depois do apelo do PapaResponder à fome e à seca que ameaçam 13 milhões de pessoas, naquela que constitui a seca mais grave das últimas décadas é o grande objectivo. a Cáritas internacional anunciou que foram angariados 60 milhões de euros, depois do apelo de Bento XVI na audiência da última quarta-feira. as prioridades da ajuda humanitária, neste momento, são a alimentação, em especial para as crianças, a água potável, tendas e medicamentos.

Os responsáveis católicos advertiram que as ajudas da comunidade internacional «não são suficientes e é de prever que a situação piore, caso não chova em Outubro. O presidente do Conselho Pontifício «Cor Unum, que coordena a acção solidária da Igreja católica, procura a «colaboração das outras comunidades cristãs para a resolução do drama humano.

Já foi estabelecida uma parceria com a Igreja anglicana para ajudar «milhões de pessoas que vagueiam, na luta pela sobrevivência, e que amanhã se tornarão refugiados, clandestinos, apátridas, gente que não tem casa, trabalho, comunidade. O cardeal Robert Sarah assinala que «corremos o risco de perder uma geração inteira. Depois desta crise, será necessário apostar na formação das novas gerações, deixando o apelo de se construir «uma escola em cada aldeia.

O administrador apostólico de Mogadíscio, Somália, pediu uma resposta «imediata e «olhos abertos para o futuro para evitar «aquilo que se pode evitar. Giorgio Bertin alertou para a situação na Somália. as imagens que dali chegam devem-se «não só à seca, mas também porque falta uma autoridade, falta o Estado. Bento XVI lançou quarta-feira mais um apelo à comunidade internacional para que envie “ajudas concretas” aos milhões de pessoas que passam fome na região do Corno de África.