Mais de cem países estão empenhados em combater o recrutamento de crianças no âmbito de conflitos armados. Centenas de milhares de crianças são vítimas deste problema no mundo
Mais de cem países estão empenhados em combater o recrutamento de crianças no âmbito de conflitos armados. Centenas de milhares de crianças são vítimas deste problema no mundoUma centena de países juntou-se numa acção que pretende combater o recrutamento de menores para conflitos armados, um problema que afecta centenas de milhares de crianças. O facto afecta a saúde física e mental dos menores, o que constitui uma violação dos direitos humanos e uma ameaça à paz duradoura, consideram especialistas, segundo a Rádio das Nações Unidas.

a declaração «Princípios de Paris foi reforçada esta segunda-feira com a adesão de mais cinco países. Entre eles está angola e Costa Rica, país que não dispõem de exército. Os «Princípios, instituídos na capital francesa, em 2007, determinam que os menores, vítimas de conflitos armados, devem receber apoio para se reintegraram na sociedade.

«Crianças associadas a conflitos armados, frequentemente, carregam a vergonha e o estigma da situação, afirmou Rima Salah, vice-directora-executiva da Unicef. No ano passado, a organização das Nações Unidas para a Infância ajudou a libertar e a reintegrar cerca de 10 mil menores, vítimas desta problemática.

a representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Radhika Coomaraswamy, lembrou que fazer justiça é mais que punir o autor do crime. É restituir às crianças os direitos roubados como a perda da família e das oportunidades de educação.