Muitos ainda não foram julgados e aguardam pelo início do processo. Os colchões e as mantas não chegam para todos, o que obriga muitos a dormir no solo, mesmo no Inverno
Muitos ainda não foram julgados e aguardam pelo início do processo. Os colchões e as mantas não chegam para todos, o que obriga muitos a dormir no solo, mesmo no Invernoas condições de vida em algumas prisões da Libéria são tão más que atentam contra os direitos fundamentais do homem: os detidos vivem em celas sobrelotadas e sem condições de higiene. Estão privados dos cuidados médicos necessários; a água e a comida fornecidas não são suficientes, denuncia a amnistia Internacional, num novo relatório, publicado esta semana. a organização observou quatro das 15 prisões do país.

a reclusão pode traduzir-se por uma degradação da saúde física e mental permanente dos detidos. Grande parte deles ainda não foram julgados; aguardam, simplesmente, pela marcação de uma data para os seus processos, constatou a amnistia Internacional. a sobrelotação dos centros de detenção é um dos graves problemas verificados: a prisão de Monróvia, a maior do país, concebida para acolher 374 detidos, aprisionava 839 pessoas em Julho de 2011.

«Nenhuma das prisões que nós visitamos tinha água corrente sendo que grande parte das celas libertavam um cheiro «insuportável, indica o estudo. alguns detidos dormem por turnos por não terem espaço suficiente para se deitarem. Os colchões e as mantas não chegam para todos, o que obriga muitos a dormir no solo mesmo durante o inverno.