apesar dos progressos na redução da pobreza, aproximando-se assim do primeiro Objectivo do Milénio, o aumento do preço dos alimentos é um risco para os habitantes rurais e pobres da cidade
apesar dos progressos na redução da pobreza, aproximando-se assim do primeiro Objectivo do Milénio, o aumento do preço dos alimentos é um risco para os habitantes rurais e pobres da cidade a China obteve um sucesso notável na redução da pobreza e no aumento da sua produção agrícola, o que melhorou a segurança alimentar. Porém, à medida que a produtividade na China vai descendo a população, continua a aumentar, tal como o preço dos alimentos de base e das matérias-primas, o que pode trazer novos desafios ao país na questão alimentar. Em Março de 2011, o aumento rondava já os 11,7 por cento em relação ao ano passado, indica um mapa interactivo da Oxfam, sobre a crise mundial dos preços alimentares.

Segundo o estudo, a China é um dos poucos países que se mostra capaz de atingir o primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio: diminuir a pobreza para metade até 2015. Mas, as terras cultiváveis estão diminuir, a desertificação avança, e os efeitos das alterações climáticas fazem sentir-se. Em 2011, a China viveu a pior seca dos últimos 60 anos. Estão em risco dois terços da sua colheita de trigo.

apesar do esforço do país para se manter praticamente auto-suficiente (em 95 por cento), a insegurança alimentar continua a ser uma preocupação do governo, em particular nas zonas rurais ou entre os pobres da cidade. Trata-se de populações mal alimentadas, com dificuldades em assegurar a sua alimentação e vulneráveis a qualquer aumento dos preços.