11 anos depois de ter regressado da missão, ana Nunes Ferreira, agora casada e com dois filhos, o Bernardo e o alexandre, lembra o antes e depois

11 anos depois de ter regressado da missão, ana Nunes Ferreira, agora casada e com dois filhos, o Bernardo e o alexandre, lembra o antes e depois«Costumo dizer aos meus alunos que na Igreja não há voluntários. Os voluntários são agentes da sua vontade. E na Igreja, somos agentes da vontade de Deus. Somos enviados por Deus para fazer a sua vontade, assinalou a professora que há 11 anos se encontrava a trabalhar em Kuamba, no norte de Moçambique. ali permaneceu em missão durante dois anos como professora de Português e em actividades pastorais, integrando uma equipa dos Leigos para o Desenvolvimento.
«Ser voluntário é bom, significa que sou dono da minha vontade e faço o bem sem pedir nada em troca (ser voluntário está na moda), referiu. Mas ser missionário tem outro alcance, aponta. «É saber que só dispondo de mim para que Deus cumpra a sua vontade posso ser realmente livre. Eu escolho ser missionária afirmou perante os muitos voluntários e outros participantes das Jornadas missionárias, a quem disse que o seu encontro com Cristo deu-se em Moçambique.

Há três marcas fundamentais neste encontro com Cristo e a sua Igreja, diz ana Ferreira. Os Missionários com quem trabalhou «moldaram em mim a primeira imagem que tive da Igreja. E aa leiga missionária apaixonou-se pela Igreja, com base no testemunho. aliás. «não consigo pensar outra Igreja que não seja nos moldes missionários, uma Igreja tão humana, tão próxima das pessoas, tão agarrada às verdades radicais do Evangelho.

Por outro lado, os moçambicanos são «um povo extraordinário, que põe em prática muitas verdades evangélicas, mesmo se teoricamente não evangelizado. Um povo que sofreu e sofre muito, mas que conserva a alegria contagiante. Da vida em comunidade com as outras leigas, a docente no Colégio de São Miguel, em Fátima, recorda «as exigências e também a riqueza da vida comunitária. Hoje, com família, ana pretende proporcionar esta aprendizagem aos filhos, seja aqui ou lá, já que conheceu o marido, Nuno Prazeres, em missão, em Moçambique. «O nosso casamento também faz parte desta história, realça.