«Ratificando o Tratado, os afegãos não serão mais vítimas dessas armas desprezí­veis mas tornar-se-ão defensores de sua proibição», afirma Peter Balleis, acerca da Convenção sobre Munições de Fragmentação
«Ratificando o Tratado, os afegãos não serão mais vítimas dessas armas desprezí­veis mas tornar-se-ão defensores de sua proibição», afirma Peter Balleis, acerca da Convenção sobre Munições de FragmentaçãoOs missionários jesuítas no afeganistão enalteceram a ratificação da convenção internacional que proíbe o uso, produção e armazenamento de bombas de fragmentação. «O povo afegão tem sofrido muito por causa do uso de bombas de fragmentação. Ratificando o Tratado, os afegãos não serão mais vítimas dessas armas desprezíveis mas tornar-se-ão defensores de sua proibição, adiantou Peter Balleis, director do Serviço Jesuíta para Refugiados, à agência Fides.

a eliminação de bombas de fragmentação «é um passo para dar mais esperança de paz ao futuro do país, onde existem cerca de 10 mil militantes que catalisam a atenção internacional de 33 milhões de afegãos ansiosos pela paz consideram os jesuítas do afeganistão. O país assinou a Convenção em 2008 na Noruega, mas só foi ratificada a 8 de Setembro de 2011.

as bombas de fragmentação tiveram um efeito devastador no país. Foram utilizadas, em 1980, pelo exército soviético, nos anos 90, por rebeldes e, em 2001 e 2002, pelos Estados Unidos. Fizeram cerca de 800 vítimas e milhares de feridos e mutilados, nomeadamente crianças, indica a mesma fonte.