Representante do secretário-geral das Nações Unidas no país, Mariano Fernández, alerta para problemas que persistem. Menos de 40 por cento dos fundos prometidos chegaram ao país; centenas de milhar de pessoas ainda vivem em abrigos
Representante do secretário-geral das Nações Unidas no país, Mariano Fernández, alerta para problemas que persistem. Menos de 40 por cento dos fundos prometidos chegaram ao país; centenas de milhar de pessoas ainda vivem em abrigosas Nações Unidas apelaram à comunidade internacional para que mantenham o apoio a programas de desenvolvimento no Haiti. Tensões políticas e condições sócio-económicas precárias ameaçam a estabilidade do Haiti, indica um relatório do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, discutido no Conselho de Segurança.

O representante local, Mariano Fernández, confirmou que a situação no Haiti continua tensa, podendo gerar-se uma nova crise. Menos de 40 por cento dos fundos prometidos chegaram ao país, lembrou. O Haiti, em particular a capital, Porto-Príncipe, foi atingido por um violento terramoto em Janeiro de 2010. Cerca de 634 mil pessoas ainda vivem em abrigos provisórios. Em 2010, a epidemia de cólera matou mais de seis mil pessoas. apesar das fragilidades, o país das Caraíbas verifica também progressos como por exemplo a eleição pacífica do presidente haitiano, Michel Martelly.

Na semana passada, manifestantes exigiram a retirada da Minustah (missão das Nações Unidas no país), no seguimento de alegados abusos sexuais cometidos por cinco soldados, adianta a Rádio ONU. O comandante da missão, Luiz Ramos, afirmou que os cinco homens foram repatriados para o Uruguai, onde serão ser julgados. a Minustah actua no arquipélago desde 2004.