«Vastos horizontes se abrem ao anúncio do Evangelho, ao mesmo tempo que regiões de antiga tradição cristã estão chamadas a redescobrir a beleza da fé», afirmou Bento XVI, no Ângelus deste domingo
«Vastos horizontes se abrem ao anúncio do Evangelho, ao mesmo tempo que regiões de antiga tradição cristã estão chamadas a redescobrir a beleza da fé», afirmou Bento XVI, no Ângelus deste domingoOs protagonistas desta missão são «homens e mulheres que, como São Paulo, podem dizer Para mim, viver é Cristo. a partir da leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, escrita no ano 50, 20 anos depois da morte de Jesus, o Pontífice assinalou que esta passagem apresenta uma «síntese completa do seu mistério: incarnação, kenose (isto é, humilhação até à morte na cruz), e glorificação.
No tradicional encontro com os fiéis para a recitação do ângelus, em Castelgandolfo, o Santo Padre salientou que este mistério é visível na vida do apóstolo Paulo quando se encontra na prisão, a aguardar a sentença e escreve «Para mim, viver é Cristo, e morrer, um lucro. Bento XVI considera que «é um novo sentido da vida, da existência humana, que consiste na comunhão com Jesus Cristo vivo por parte de «um mestre de sabedoria, um líder religioso, mas um homem no qual Deus habita pessoalmente.

São Paulo (recordou o Pontífice) era um homem que sintetizava em si três mundos: judaico, grego e romano. «Não foi por acaso que Deus lhe confiou a missão de levar o Evangelho da Ásia Menor à Grécia e depois a Roma, lançando uma ponte que iria projectar o Cristianismo até aos extremos confins da terra, disse o sucessor de Pedro.

Já depois do ângelus, o Papa recordou a beatificação de monsenhor Francesco Paleari, da Sociedade dos Padres de São José Cottolengo, em Turim, a 17 de Setembro. O novo beato entrou muito jovem no seminário e depois de ordenado, dedicou-se aos pobres e doentes, na Casa da Divina Providência, juntamente com a actividade do ensino, distinguindo-se pela sua afabilidade e paciência.