a falta de estruturas sanitárias é um problema nacional da Zâmbia. a contaminação das águas favorece a proliferação de doenças como a malária e a diarreia, responsáveis por um grande número de mortes no país
a falta de estruturas sanitárias é um problema nacional da Zâmbia. a contaminação das águas favorece a proliferação de doenças como a malária e a diarreia, responsáveis por um grande número de mortes no país Kanyama, no município de Lusaka, ilustra a situação sanitária do país africano. as inundações frequentes, a má drenagem das águas e falta de casas de banho na localidade obriga grande parte dos habitantes a recorrerem a sacos de plástico durante a noite para fazerem as suas necessidades. a casa de banho mais próxima encontra-se a mais de 200 metros das suas habitações, adianta a agência Fides.

Um estudo, realizado por uma organização local em 2008, revelou que apenas 58 por cento da população da Zâmbia tem acesso ao saneamento adequado. 13 por cento não dispõem de nenhum tipo de estruturas sanitárias. O governo tem investido na melhoria do sistema de água e saneamento das áreas urbanas.

as localidades periféricas como Kanyama apresentam péssimas condições. as latrinas existentes atraem vermes durante a estação das chuvas; os esgotos transbordam e poluem os poços de água o que favorece a proliferação de doença como a diarreia, malária e disenteria. Segundo as Nações Unidas, a malária causa 50 mil mortes todos os anos (cerca de 23 por cento das mortes no país) e a diarreia é responsável por cerca de 7 por cento.

«Devemos prestar muita atenção ao problema da água, declarou recentemente Evans Chinyemba, segundo a mesma fonte. O bispo da diocese de Mongu, na Província Ocidental, lembrou que existem muitos rios na província. «acho que não temos explorado os nossos recursos a fim de fornecer água ao nosso povo, afirmou o prelado, apontando que o governo só escava poços em algumas áreas.