apesar dos progressos verificados, as mulheres grávidas e mães da Serra Leoa continuam a aceder, com dificuldade, aos serviços de saúde básicos. Faltam mecanismos eficazes de controlo, defende a amnistia Internacional
apesar dos progressos verificados, as mulheres grávidas e mães da Serra Leoa continuam a aceder, com dificuldade, aos serviços de saúde básicos. Faltam mecanismos eficazes de controlo, defende a amnistia Internacional a Serra Leoa adoptou, há um ano, um programa de cuidados de saúde gratuitos para grávidas. apesar das melhorias conseguidas, as mulheres do país da África Ocidental ainda enfrentam muitas dificuldades no acesso aos serviços e medicamentos básicos durante a gravidez e o parto, indica a amnistia Internacional. O sistema de saúde continua a apresentar múltiplas falhas, revela a organização de defesa dos direitos humanos, num recente relatório.

Segundo o estudo é requerido o pagamento de medicamentos vitais a muitas mulheres que deveriam ser beneficiadas pelo programa. as mais pobres apenas acedem a certos cuidados durante a gravidez e o parto. Os procedimentos actuais baseiam-se em «recursos muito insuficientes e apenas tentam melhorar as estruturas actuais e não tentam combater os obstáculos verificados no acesso à saúde, adianta a organização.

De acordo com o governo, o número de mulheres grávidas a receber cuidados médicos e o número de partos realizados nos centros de saúde aumentou. Entre outras coisas, o governo aumentou o salário dos profissionais de saúde e disponibilizou-lhes mais formações. Mas, faltam mecanismos eficazes de controlo assim como a obrigação de apresentar contas; a ausência das duas medidas leva a que práticas deficientes e a má gestão passem despercebidas, adverte a amnistia Internacional.