Um grupo de jovens muçulmanos esteve no Vaticano para convidar o Papa a visitar a Indonésia em Outubro de 2012. Recebidos pelo cardeal Louis Tauran, apresentaram uma agenda ambiciosa em nome da sua associação
Um grupo de jovens muçulmanos esteve no Vaticano para convidar o Papa a visitar a Indonésia em Outubro de 2012. Recebidos pelo cardeal Louis Tauran, apresentaram uma agenda ambiciosa em nome da sua associaçãoRepresentantes da associação de Estudantes Muçulmanos (Himpunan Mahasiswa Islam, HMI), os jovens indonésios foram recebidos, a 10 de Setembro, no Vaticano pelo cardeal Louis Tauran, presidente do Conselho pontifico para o Diálogo Inter-religioso, informa a agência Fides. Encontrar apoio para o caminho diálogo e do pluralismo religioso, abrir formas de colaboração, convidar o Papa Bento XVI a visitar a Indonésia para um discurso na conferência internacional sobre os temas do diálogo e da paz que terá lugar em Bali, em Outubro de 2012 fez parte da agenda ambiciosa dos jovens indonésios. a mais antiga associação, a HMI é também a mais influente e mais numerosa associação estudantil muçulmana, com mais de um milhão de sócios, da qual fizeram parte numerosos políticos indonésios, como o conhecido intelectual moderado, Nurcolish Madjid.

a delegação de estudantes, composta pelo presidente, secretário-geral e o responsável pelas relações internacionais, foi recebida pelo cardeal do Vaticano para escutar as suas propostas e iniciar um frutuoso diálogo. Os líderes da HMI estiveram no Vaticano por ocasião do 10º aniversário do atentado das Torres Gémeas de 2001. Juntamente com outras organizações, a HMI protestou fortemente, há 10 anos, contra a intervenção americana no afeganistão, tendo alguns dos seus líderes de então sido presos por incendiarem bandeiras americanas. Hoje, os estudantes muçulmanos defendem, de novo, a via do diálogo e do pluralismo, e pretendem colaborar com organizações cristãs e de outras religiões. Sonham construir uma harmonia inter-religiosa em oposição ao extremismo e ao fundamentalismo da Indonésia. Daí a sua busca do apoio aberto da Igreja da Indonésia e da Santa Sé.