Operações militares, em conjunto com a missão da ONU no Congo, que oficialmente combatem os grupos armados, segundo os missionários, acrescentam instabilidade e expulsam as populações. Circuitos ilegais exportam os minerais estratégicos da região
Operações militares, em conjunto com a missão da ONU no Congo, que oficialmente combatem os grupos armados, segundo os missionários, acrescentam instabilidade e expulsam as populações. Circuitos ilegais exportam os minerais estratégicos da região a população da cidade de Kiwanja, no território de Rutshuru, província do Norte Kivu, da República Democrática do Congo, decidiu sair à rua para exprimir a sua raiva e protestar contra o assassinato de civis e os saques dos militares e outros agentes da polícia congoleses, refere a agência Fides. a população já não acredita na mentira, segundo a qual as atrocidades seriam cometidas pelas Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), um grupo armado de origem ruandesa, que há vários anos actua na região, e de outros grupos armados.

Em base às fardas militares vestidas pelos autores dos ataques, testemunhas oculares identificaram os autores de assassinatos como sendo militares do exército nacional ou membros da polícia congolesa. as fontes oficiais e a rádio das Nações Unidas continuam a atribuir os crimes aos assassinos das FDLR, aos Mai-Mai ou a outros grupos armados. Nota-se uma discrepância entre as declarações das testemunhas oculares e as declarações oficiais dos poderes público, lê-se no documento a que a agência Fides teve acesso. a verdade durante muito tempo camuflada revelou-se, quando as pessoas descobriram que o exército congolês e a polícia nada fizeram para proteger os civis, quando foram chamados, e que os assassinos não são senão os próprios militares congoleses e os próprios agentes da polícia nacional.

a verdade é que estes grupos armados, que tornam a parte oriental da R. D. do Congo ingovernável, servirão oportunamente como protesto para pedir a autonomia da região. O povo afirma que o inimigo da população congolesa é o próprio exército congolês, composto principalmente por militares do CNDP (um movimento de guerrilha que, depois de conseguir um acordo com o governo central, integrou os seus homens no exército do país). as operações militares, em conjunto com a missão da ONU no Congo, e as forças armadas ugandesas e ruandesas, que oficialmente combatem os diversos grupos armados que operam na região, segundo os missionários, acrescentam instabilidade e expulsam as populações. O norte e o sul Kivu são ricos de minerais estratégicos, que são exportados através de circuitos ilegais.