O director da Organização para a alimentação e agricultura diz que é preciso ajudar as populações a construir um futuro. Nações Unidas só conseguiram reunir metade do valor necessário para enfrentar a situação
O director da Organização para a alimentação e agricultura diz que é preciso ajudar as populações a construir um futuro. Nações Unidas só conseguiram reunir metade do valor necessário para enfrentar a situação«É inaceitável que hoje 12 milhões de pessoas corram o risco de morrer à fome, declarou Jacques Diouf, director da Organização para a alimentação e agricultura. O responsável falou a partir de Roma sobre a grave crise humanitária no Corno de África, consequência de seca e da fome, e que afecta em particular a Somália. Faltam os fundos necessários, adverte. «Mesmo que as ajudas financeiras cheguem aos poucos nas zonas afectadas pelo drama e as necessidades se resolvam gradualmente a curto prazo, devemos ajudar o povo a construir um futuro, defende Jacques Diouf, segundo a agência Misna.

a seca é um problema endémico no Corno de África, lembrou. Mas, «pode-se prever que a intensidade aumenta, tal como a gravidade e a frequência desta situação, por causa das alterações climáticas. até ao momento, as Nações Unidas só conseguiram angariar metade do valor financeiro pedido para enfrentar a emergência humanitária na região. Em Julho, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, pediu ajuda aos líderes mundiais para reunir 1,6 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) para assistir as populações da Somália.