agências humanitárias no Iraque estão preocupadas com o elevado número de trabalhadores migrantes que foram abandonados por empresas privadas na capital, Bagdad, e necessitam de protecção
agências humanitárias no Iraque estão preocupadas com o elevado número de trabalhadores migrantes que foram abandonados por empresas privadas na capital, Bagdad, e necessitam de protecçãoDurante visitas a zonas de obras, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) constatou as más condições em que vivem os migrantes: locais sombrios, sujos e sem ar. Os trabalhadores passam fome e não tem meios financeiros para poderem regressar aos seus países de origem. 35 trabalhadores ucranianos e búlgaros, abandonados pelas suas entidades patronais e a viver em situação de desespero no Iraque, recebem ajuda de emergência, comida, água e cuidados médicos, da OIM. Integravam um grupo de 217 migrantes, recrutados para trabalhar no sector da construção, em Bagdad, em Dezembro de 2010, informa a Rádio ONU.

Foi-lhes prometido um salário de mais de 1. 700 euros. até ao momento, apenas receberam algumas centenas de euros por vários meses de trabalho. a fuga de um sub-empreiteiro levou à paralisação do trabalho nas obras, deixando os migrantes sem dinheiro e numa situação de grandes dificuldades. Não tendo a entidade empregadora obtido as licenças necessárias, os migrantes adquiriram automaticamente o estatuto de trabalhadores sem documentos, ou seja ilegais. a OIM exorta as empresas privadas do Iraque a cumprirem as suas obrigações em relação aos seus funcionários e a respeitarem a legislação do trabalho.