apesar do país produzir alimentos em quantidades suficientes, a insegurança alimentar piorou. O aumento do preço dos alimentos afectou fortemente a população não só nas zonas rurais mas também nas cidades
apesar do país produzir alimentos em quantidades suficientes, a insegurança alimentar piorou. O aumento do preço dos alimentos afectou fortemente a população não só nas zonas rurais mas também nas cidadesNo Paquistão, a fome leva milhões de pessoas a pedir esmola nas ruas. Durante o mês do Ramadão, que se iniciou a 2 de agosto e é dedicado ao jejum, o número de pedintes aumenta pois as pessoas tendem a ser mais generosas. Um estudo do Instituto para as Políticas de desenvolvimento sustentável revela que perto de metade da população paquistanesa vive na insegurança alimentar. a situação deteriorou-se desde 2003 e atinge níveis mais elevados nas zonas de conflito. « a pobreza e a fome constituem um problema de segurança pois pode estabelecer-se uma forte relação entre a segurança alimentar, a fome, a pobreza e a vulnerabilidade às catástrofes, indica abid Suleri, responsável da organização, segundo a agência Irin.

a fome está relacionada com o preço dos géneros alimentares. Muitas pessoas não têm meios económicos para comprar comida. O Paquistão produz alimentos em quantidades suficientes, mas a insegurança alimentar continua a aumentar, constata amjad Jamal, porta-voz do Programa alimentar Mundial. Este ano, o país produziu 24,2 milhões de toneladas de milho. as taxas de desnutrição são mais elevadas entre mulheres e crianças. No país, 95 mil crianças estão gravemente desnutridas; a anemia é frequente entre a população feminina, indica Shahid awan, perito em nutrição das Nações Unidas.