«Não é possível que as prisões continuem como são hoje, controladas pelos prisioneiros mais violentos», afirma o cardeal, Urosa Savino. as cadeias da Venezuela são as mais violentas da américa Latina
«Não é possível que as prisões continuem como são hoje, controladas pelos prisioneiros mais violentos», afirma o cardeal, Urosa Savino. as cadeias da Venezuela são as mais violentas da américa Latina a Defensora do Povo, Gabriela Ramirez, e o arcebispo de Caracas, Jorge Urosa Savino, encaram de forma positiva a criação do ministério para a gestão carcerária. alimentam a esperança que esta iniciativa possa colocar um fim na crise dos estabelecimentos prisionais no país latino-americano, revela a agência Fides.
O cardeal, Urosa Savino, apelou à adopção de medidas para melhorar as condições dos mais de 49 mil detidos do país. Nos últimos meses, os bispos da Venezuela alertaram para a situação das prisões, nomeadamente depois dos episódios de grande violência, em Junho, no estabelecimento «Internado Judicial Capital El Rodeo I, no Estado de Miranda.

«Somente com modificações eficazes no sistema carcerário, o país pode resolver este problema, considera o cardeal. «Deve-se construir novos cárceres. É preciso enfrentar integralmente e com urgência este problema. Não é possível que as prisões continuem como são hoje, controladas pelos prisioneiros mais violentos, afirmou Urosa Savino, depois da celebração eucarística dominical, na Catedral Metropolitana.

as cadeias do país são as mais violentas da américa Latina, indicou o Observatório Venezuelano de Prisões, este ano. « a Venezuela está acima da Colômbia, do Brasil e do México, que, juntos, somaram 89 assassinados em 2010, enquanto que na Venezuela morreram mais de 400 reclusos, afirmou o director da entidade, Humberto Prado. Segundo o responsável, citado pelo jornal Expresso, existem mais de 48 mil cidadãos presos, sendo que apenas 12 mil foram julgados.