No mês de agosto, o missionário da Consolata parte da parábola do Bom Samaritano para reflectir sobre a compaixão
No mês de agosto, o missionário da Consolata parte da parábola do Bom Samaritano para reflectir sobre a compaixão«O samaritano, considerado herege e apóstata pelos judeus ortodoxos, foi o paradigma tomado pelo Mestre para nos ensinar tão profundo ensinamento. Para os israelitas os samaritanos não eram capazes de fazer o bem porque estavam fora da lei. Mas este samaritano que pára perante o homem ferido na beira da estrada, para Jesus é “bom samaritano”, salienta Ramón Cazallas no mês de agosto do calendário meditado. Neste ano europeu do voluntariado e num mês que é, para muitos, de férias, o sacerdote sublinha que, nesta parábola, o ensinamento de Jesus é «dos mais significativos.
Segundo o teólogo «podemos apreciar o exercício da caridade despretensiosa, incondicional, em seu sentido amplo, sem limitações. assim, «o grande mérito da parábola consiste em fazer evidenciar aos nossos olhos que, o indivíduo que se intitula religioso e se julga virtuoso aos olhos de Deus, nem sempre é o verdadeiro expoente de virtudes que julga possuir. Ensina aos outros como fazer caridade, mas ele nem de longe quer praticá-la.
a caridade praticada a um desconhecido, sem esperar nada em troca, ilustra que a compaixão deve ser aplicada a todas as pessoas. «O voluntário, de qualquer raça, religião ou estado social pode ser “bom samaritano” quando é capaz de parar perante os “feridos” que encontra no seu caminho, realça o missionário da Consolata. «Esses são o seu próximo. Jesus respondeu ao doutor da lei (actuais teólogos), que fez a pergunta, “Vai e faz tu também o mesmo”, acrescenta.