as Conferências Episcopais dos oito países da África Oriental uniram-se há 50 anos numa associação chamada aMECEa
as Conferências Episcopais dos oito países da África Oriental uniram-se há 50 anos numa associação chamada aMECEaReunidos há dias em Nairobi para celebrarem as bodas de ouro os bispos da aMECE a publicaram um comunicado em que manifestam a determinação da Igreja Católica em continuar a ser luz do mundo e sal da terra nesta parcela da África. Os problemas são imensos e se por um lado brilha a esperança de melhores dias para o povo e para a Igreja do Sudão do Sul, uma nação agora independente e livre, por outro lado a fome, a doença, o tráfico de seres humanos, e ultimamente também a imensa multidão dos refugiados, chamam-nos à mente os famosos flagelos do antigo Egipto. O Quénia encontra-se hoje em dia ao centro da problemática dos refugiados vindos especialmente da Somália. Para além da guerra civil que devasta aquele país, há também as centenas de milhares de vítimas da carestia. O Quénia, não obstante os seus muitos problemas sociais, tem agora o pouco invejável primado de possuir o campo de refugiados maior do mundo em Dadaab junto da fronteira da Somália onde já se encontram mais de 300. 000 pessoas, a maioria das quais são mulheres e crianças. O Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, antónio Guterres, esteve no início de Junho no Quénia para se inteirar da situação e propor soluções. É neste ambiente de esperanças e incertezas que as Igrejas locais e os missionários dos países da aMECE a são chamados a dar testemunho de amor, hospitalidade e partilha em favor dos mais necessitados.