Entidades que actuam na região do Corno de África, que enfrenta a seca e a fome, consideram que «as promessas são encorajadoras» mas «não são suficientes» e lamentam que só alguns países ricos se mostrem disponíveis para agir
Entidades que actuam na região do Corno de África, que enfrenta a seca e a fome, consideram que «as promessas são encorajadoras» mas «não são suficientes» e lamentam que só alguns países ricos se mostrem disponíveis para agir«Infelizmente, as grande potências só agem quando os média dão o alerta, e infelizmente em muitos casos, apenas uma parte mínima das ajudas prometidas chegam a bom porto, disse James Stapleton, responsável de comunicação do Serviço Jesuíta para os Refugiados, organização que actua junto das populações deslocadas da Somália. «as promessas são encorajadoras mas «não são suficientes, afirmou à agência Misna, alertando para o risco da fome aumentar no Corno de África.

a Cimeira da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura, em Roma, que reuniu 191 países, agências humanitárias e organizações não governamentais, sublinhou a necessidade de ajudar os criadores de gado e agricultores da região. Segundo a mesma fonte, o Banco Mundial vai disponibilizar 348 milhões de euros, em grande parte destinados para projectos a favor dos agricultores. Na véspera da cimeira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu ajuda no valor de 1,6 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros). «É vergonhoso que só alguns dos países e economias mais ricas e potentes do mundo se tenham mostrado disponíveis para intervir e salvar a vida a milhões de pessoas do flagelo da fome no oeste de África, consideram os representantes da Oxfam, organização internacional que actua nos países do Sul.