José Manuel Garcia Cordeiro, recentemente nomeado bispo de Bragança Miranda, esteve esta tarde na Igreja da Santíssima Trindade, onde deu uma conferência. a liturgia «requer uma comunidade, um povo que se reúne» afirmou
José Manuel Garcia Cordeiro, recentemente nomeado bispo de Bragança Miranda, esteve esta tarde na Igreja da Santíssima Trindade, onde deu uma conferência. a liturgia «requer uma comunidade, um povo que se reúne» afirmouDepois de uma breve introdução histórica na qual lembrou a dicotomia entre oração e liturgia, José Manuel Garcia Cordeiro começou por lembrar: a liturgia é a oração da Igreja. É a Igreja na sua forma expoente e máxima de oração. Citando outros autores, afirmou que a liturgia, enquanto oração, favorece, promove, informa, conduz todas as outras formas de oração que não são liturgia.

O actual reitor do Pontifício Colégio Português sintetizou em seis pontos as traves mestras de toda a teologia da liturgia e oração.começou por destacar a liturgia como história de salvação continuada no hoje da Igreja. a liturgia prolonga para cada comunidade celebrante, cada comunidade que se reúne para celebrar o mistério de Cristo, toda a história de salvação que Deus começou com o seu povo e que hoje continua na sua Igreja.

Destacou o Mistério Pascal como decisivo para toda a força santificadora que depois de Cristo, a Igreja vive, celebra e actualiza. Toda a oração litúrgica é da ordem da acção, explicou aos presentes. age Deus Pai e age a Igreja com Cristo. a liturgia é presença e acção de Cristo, disse aos presentes. ao contrário das outras formas de oração que se podem fazer individualmente, requer uma comunidade, um povo que se reúne.

Lembrou palavras do Santo Padre sobre a dimensão da Sacramentalidade da Palavra: Esta palavra proclamada não é só som, nem é só educação, nem mensagem, mas é uma palavra que vem carregada da força do Espírito que a inspirou.

a liturgia é um agir de Cristo com o seu povo e ao mesmo tempo um agir do povo com o seu Senhor, afirmou. Quando celebramos não estamos sozinhos, connosco está toda a Igreja, está todo o Corpo de Cristo, lembra. a Igreja na sua liturgia actualiza: Celebremos. É muito mais que contemplar, é muito mais do que meditar, é actualizar. Por fim, apontou: a oração deve brotar da liturgia, prolongá-la e para ela apontar.