a taxa de mortalidade materna e infantil é uma das mais elevadas do mundo. as estruturas de saúde não conseguem atender as necessidades da população
a taxa de mortalidade materna e infantil é uma das mais elevadas do mundo. as estruturas de saúde não conseguem atender as necessidades da populaçãoDe acordo com os Médicos Sem Fronteira (MSF), uma das organizações a actuar no local, cerca de 75 por cento da população do Sudão do Sul não tem acesso aos cuidados primários. Cerca de 80 por cento dos serviços de saúde são assegurados por organizações não governamentais. a situação sanitária é crítica, garante Jane Coyne, responsável pelos programas dos MSF, no país. Os recursos humanos qualificados são inexistentes e as escassas estruturas de saúde não permitem cobrir as necessidades da população.

O Sudão do Sul possui também uma elevada taxa de mortalidade materna e infantil, entre as maiores do mundo. Os Médicos Sem Fronteira actuam desde 2008 no único hospital de Nord Bahr el Ghazal, um dos estados mais pobres do país. a região conta com 780 mil habitantes; 92 por cento provêm de zonas rurais. apesar das melhorias conseguidas, inúmeros partos apresentam complicações que as estruturas de saúde existentes não conseguem atender, por falta de recursos. É necessário um hospital dedicado à saúde materna e infantil, defendem os MSF. O país apenas dispõe de 120 médicos e uma centena de enfermeiras para uma população de oito milhões de habitantes.