Dezenas de milhares de cidadãos da Costa do Marfim refugiaram-se na Libéria, para fugir da violência resultante de uma crise Política que durou meses. O risco de crise alimentar é cada vez maior
Dezenas de milhares de cidadãos da Costa do Marfim refugiaram-se na Libéria, para fugir da violência resultante de uma crise Política que durou meses. O risco de crise alimentar é cada vez maiorDesde Novembro de 2010, 150 mil marfinenses refugiaram-se na Libéria para fugir à violência dos combates na Costa do Marfim. Em algumas aldeias, a população duplicou em apenas alguns dias. E apesar das dificuldades, destaca-se a hospitalidade das comunidades locais, adianta a Organizaçao action Contre la Faim, organização de combate à fome, que esteve no terreno para avaliar a situação.
Segundo a mesma, grande parte dos refugiados marfinenses provêm de regiões fronteiriças. Estabeleceram fortes laços com as comunidades locais liberianas, junto das quais se sentem em segurança, e que com eles dividem casa e víveres. Falam a mesma língua e partilham traços culturais.
apesar da estabilização da situação na Costa do Marfim, alguns refugiados ainda receiam regressar a casa. De acordo com a organização, muitos pretendem permanecer até às próximas colheitas, que começam em Outubro. as famílias de acolhimento que aceitaram partilhar as suas reservas de comida encontram-se agora em situação de vulnerabilidade. a situação é crítica. O risco de crise alimentar aumenta.