Presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, apelou à Coreia do Norte para “seguir o caminho da paz”. Na semana passada, o governo de Pyongyang anunciou recusar qualquer negociação com Seul, depois de várias ameaças
Presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, apelou à Coreia do Norte para “seguir o caminho da paz”. Na semana passada, o governo de Pyongyang anunciou recusar qualquer negociação com Seul, depois de várias ameaças a Coreia do Norte deverá pôr termo aos confrontos e conflitos e seguir o caminho da paz e prosperidade, disse o presidente sul-coreano. a Coreia do Sul, para isso continuará os seus esforços sinceros com paciência. Recorde-se que, seis anos depois de abandonar a táctica dos anos da Guerra Fria, a Coreia do Sul anunciou, em Maio passado, que retomaria a “guerra psicológica” contra a Coreia do Norte, com propaganda contra o regime de Pyongyang. Os dois países estão divididos por uma faixa de quatro quilómetros de largura – dois de cada lado – que percorre os 241 quilómetros de fronteira que os separaram. a retomada da “guerra psicológica” incluirá a colocação de painéis com slogans ao longo da fronteira, a distribuição de panfletos através de balões e a difusão sonora de chavões contra o regime de Kim Jong-il.

a Coreia do Norte anunciou, na semana passada, que recusa qualquer negociação com Seul, ameaçando represálias contra a alegada guerra psicológica. ao mesmo tempo, exigiu um pedido de desculpas de Seul, por os seus militares utilizarem, nos treinos, fotografias do líder norte-coreano e dos seus filhos como alvos. Entretanto, o ministro da Defesa sul-coreano anunciou que irá proibir a utilização dessas fotos nas academias de treino militar. a Comissão de Defesa Nacional de Pyongyang, um dos organismos mais elevados na hierarquia do regime comunista do Norte, anunciou o encerramento do canal de comunicação militar entre os dois países na costa leste.

Em Panmunjom, onde foi assinado o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia, em 1953, soldados das duas Coreias encontram-se colocados frente a frente, um símbolo forte da hostilidade que divide a península coreana. O uso de alto-falantes na guerra ideológica entre Norte e Sul fora abandonado em razão de acordo assinado por ambos os lados em 2004, no âmbito da política de aproximação promovida por Seul.