O bispo de Man, território que abrange Duékoué, alerta para a situação de milhares de refugiados a viver, há meses, na região do oeste da Costa do Marfim. «é urgente encontrar outro lugar para essas pessoas»
O bispo de Man, território que abrange Duékoué, alerta para a situação de milhares de refugiados a viver, há meses, na região do oeste da Costa do Marfim. «é urgente encontrar outro lugar para essas pessoas» a situação está cada vez mais dramática: 27 mil pessoas vivem no espaço restrito de uma pequena paróquia. Cada uma delas tem à disposição apenas um metro quadrado para viver. as condições de higiene e de saúde são precárias, garante Gaspar Béby Gnéba, bispo de Man. Os violentos conflitos pós-eleitorais entre as forças apoiantes do presidente derrotado, Laurent Gbagbo, e o presidente eleito, alassane Ouattara, obrigaram dezenas de milhares a deslocar-se dentro do país e para fora dele.

a Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) trata da segurança das populações em causa; a Caritas oferece refeições e serviços de saúde, adianta a agência Fides. Contudo, o medo persiste entre os refugiados. O clima de insegurança é muito forte, mas o verdadeiro problema é que essas pessoas não têm uma casa para a qual voltar, porque as suas casas foram saqueadas, destruídas e queimadas, explica o prelado. É urgente encontrar outro lugar para essas pessoas, bem como garantir a segurança daqueles que ainda têm uma casa e querem voltar. Depois deverão ser reconstruídas as casas destruídas, acrescenta.