Um ex-comandante do exército do Ruanda foi condenado a 30 anos de prisão por ter incentivado o genocídio que vitimou 800 mil pessoas. Estava detido desde 2002
Um ex-comandante do exército do Ruanda foi condenado a 30 anos de prisão por ter incentivado o genocídio que vitimou 800 mil pessoas. Estava detido desde 2002O Tribunal Internacional Criminal das Nações Unidas para o Ruanda condenou, ontem, o general, augustin Bizimungu, a 30 anos de prisão, por ter participado no genocídio de 1994. Calcula-se que 800 mil pessoas terão sido mortas durante o massacre que durou mais de três meses. O ex-chefe da polícia paramilitar, augustin Ndindiliyimana, condenado pelo Tribunal no âmbito do mesmo processo, foi libertado depois de cumprir 11 anos de prisão. O tribunal julgou que o general tinha pleno controlo sobre as tropas que comandava, tendo-as incentivado a cometer o massacre. augustin Bizimungu tem 59 anos de idade. Foi detido em angola, em 2002, depois de ter andado fugido às autoridades durante oito anos. Integrou a lista dos mais procurados suspeitos de genocídio, dos Estados Unidos da américa, tendo o governo americano oferecido uma recompensa de cinco milhões de dólares para quem o capturasse.