Os pedidos de apoio aumentarem 24 por cento em 2010, revela a assistência Médica Internacional. Trata-se do «pior ano em termos de pobreza em Portugal»
Os pedidos de apoio aumentarem 24 por cento em 2010, revela a assistência Médica Internacional. Trata-se do «pior ano em termos de pobreza em Portugal»O número de pedidos nos nove centros sociais da fundação aumentou 40 por cento nos últimos cinco anos, adianta a assistência Médica Internacional (aMI) em comunicado. 12. 300 pessoas recorreram aos espaços de Chelas, Olaias, Cascais, almada, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Funchal e angra do Heroísmo.
as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são as mais afectadas pelo flagelo da pobreza, refere a Lusa citando a aMI. 45 por cento reside na Grande Lisboa (onde existem os centros sociais de Olaias, Chelas, almada e Cascais) e 40 por cento no Grande Porto (abrangido pelos centros de Porto e Vila Nova de Gaia).
69 por cento dosque recorreram aos centros sociais da aMI está em idade activa. 23 por cento tem menos de 16 anos e 18 por cento tem mais de 65 anos. atinge sobretudo mulheres desempregadas, entre os 16 e os 65 anos, residentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Se o número de pobres aumenta, o número de sem-abrigo também. Das 1. 821 pessoas, com este estatuto, que recorreram à aMI, 701 fizeram-no pela primeira vez. O número de mulheres a procurar a organização, pela primeira vez, representa 29 por cento. Nota-se um aumento de 16 por cento em 12 anos. Os abrigos nocturnos de Lisboa e do Porto acolheram no ano passado 129 homens.