«O tempo que estive em missão ajudou-me a ser padre cá», afirmou Ví­tor Mira. é preciso sensibilizar os párocos para que se abram à Igreja universal, considera
«O tempo que estive em missão ajudou-me a ser padre cá», afirmou Ví­tor Mira. é preciso sensibilizar os párocos para que se abram à Igreja universal, consideraO responsável pela animação missionária da diocese de Leiria-Fátima começou por lembrar palavras de João Paulo II: a missionação e evangelização, passados 2. 000 anos, ainda estão a começar. E portanto, às vezes, a gente olha para trás e dá impressão que ainda não se fez nada, confessa. Um dos segredos é nós acreditarmosnaquilo que fazemos, quer pela oração, pelo testemunho, pela acção, por aquilo a que nos comprometemos, explicou o sacerdote aos participantes do painel, Como estimular o espírito missionário no Clero Diocesano?.
De facto, a missão é onde nós estamos.começa nas nossas casas, no nosso coração. Mas, não nos podemos fechar na nossa paróquia, nas nossas questões, aconselhou. Na medida em que nós nos abrimos à Igreja universal, a experiências missionárias e ao contacto com outras Igrejas, adquirimos uma dinâmica nova para as nossas comunidades.
Vítor Mira recordou a sua própria experiência de missão. Estive em angola três anos e meio e foi uma experiência que me ajudou muito como pároco, explica. Sinto que houve um grande retorno para a minha vida: o tempo que estive em missão ajudou-me a ser padre cá. E é nesse aspecto que os párocos devem ser sensibilizados: para que tenham uma maior abertura à Igreja universal, defende.
Persistência eteimosia são elementos importantes na missionação. Para que o espírito entre no clero diocesano e nas paróquias, é preciso, com calma, paciência e persistência, ajudar para que isso aconteça, considera. Já há alguns sinais positivos. as visitas de sacerdotes portugueses às missões’ad gentes’são um deles. No regresso, muitos concordam em dizer: É preciso lá ir para perceber, para se deixar tocar.