O governo congolês proibiu, estes dias, a exploração dos recursos naturais de três províncias do leste do país. a riqueza do seu subsolo é motivo de «tensões»
O governo congolês proibiu, estes dias, a exploração dos recursos naturais de três províncias do leste do país. a riqueza do seu subsolo é motivo de «tensões»O governo da República Democrática do Congo (RDC)ordenou a suspensão das actividades mineiras em três províncias do leste do país: Kivu Norte, kivu Sul e Maniema. O subsolo das regiões é rico em coltan e estanho, minerais utilizados na indústria electrónica. Uma riqueza natural que é tida como um factor de insegurança pela autoridades locais e que atrai grupos económicos de todo o mundo.
Todos os conflitos desenrolam-se nos corredores económicos e em redor das fontes de minérios, afirmavam os bispos congoleses, em 2008, segundo a agência missionária, MISNa. Na carta sobre as origens da crise a leste do país, atestavam: a grandeza da RDC e as suas inúmeras riquezas não devem servir de pretexto para fazer dela uma selva. as declarações mantêm-se actuais. Os seus recursos naturais continuam a alimentar tensões, assegura amy Barry, da Organização Não Governamental, Global Witness (a actuar na área do ambiente).