a «irmã morena», Bakhita, é a padroeira do Sudão. Tornada escrava com apenas nove anos, enfrentou várias provações até conseguir a liberdade e seguir a vocação religiosa
a «irmã morena», Bakhita, é a padroeira do Sudão. Tornada escrava com apenas nove anos, enfrentou várias provações até conseguir a liberdade e seguir a vocação religiosaOs participantes do curso de missiologia assistiram, com emoção, ao filme que retrata a história de vida da ex-ecrava, cujo nome significa afortunada. Numa sessão subordinada à temática a mulher, sujeito e destinatário da missão, analisaram, em conjunto com a religiosa Miriam Rota, os valores ressaltados na produção audiovisual. Dignidade e espiritualidade, universalidade da fé, bondade, perdão e discernimento em relação à vocação religiosa foram alguns aspectos apontados.
aos formandos, a irmã paulina recordou que Jesus foi o maior defensor das mulheres. apontou ainda para o amor como característica essencial da vida da mulher. Esta não se pode encontrar a si mesma a não ser dando amor aos outros; é geradora de vida. Deus confiou-lhe as pessoas, lembrou. Citou alguns nomes femininos, protagonistas da missão. Entre eles, as parteiras que ajudaram ao nascimento de Moisés, a profetisa Miriam e Hulda com uma forte acção nas denúncias sociais.
Bakhita era o nome de uma religiosa sudanesa, ex-escrava, nascida em 1869. carinhosamente chamada de a nossa Irmã Morena. Raptada no seu país natal, ainda criança, e tornada serva, sofreu inúmeras humilhações e foi alvo de muita violência. Foi comprada por um cônsul italiano, na capital do Sudão. Mais tarde, é levada para a Itália, onde se torna ama e amiga de uma criança. acaba por permanecer no país europeu, onde encontra a felicidade. Na década de 1890, toma a decisão de seguir a vida religiosa e tornar-se uma das irmãs do Instituto de Santa Madalena de Canossa. Em 2000, foi canonizada pelo Papa João Paulo II. É a Santa padroeira do Sudão.