a memória do comércio de escravos e a servidão deve fazer reflectir sobre as possí­veis formas de atenuar e superar essas recordações dolorosas
a memória do comércio de escravos e a servidão deve fazer reflectir sobre as possí­veis formas de atenuar e superar essas recordações dolorosas a humanidade deve promover os benefícios da diversidade cultural, defendeu a responsável das Nações Unidas para a conservação do património cultural no mundo, ao assinalar o dia dedicado à memória da tragédia do tráfico negreiro e à abolição da escravatura.
Neste ano Internacional para a aproximação das culturas, a lembrança do comércio de escravos e a servidão, uma das piores tragédias da história da humanidade, leva-nos a reflectir sobre as possíveis formas de atenuar e superar essas recordações dolorosas, afirmou Irina Bokova, directora-geral da UNESCO, numa mensagem por ocasião do Dia Internacional da Memória do Tráfico de Escravos e sua abolição.
Desde que foi criado em 1998, este Dia Internacional tem sido utilizado como uma oportunidade para prestar homenagem à luta conduzida pelos próprios escravos para recuperarem a sua dignidade e liberdade. Uma rebelião na ilha de Santo Domingo, na noite de 22 para 23 de agosto de 1791 conduziu à independência do Haiti – a primeira vitória dos escravos sobre os seus opressores.