Pessoas desorientadas e na incapacidade de falarem em nome próprio devem ser assistidas em processos sujeitos a expulsão do país, defende a Human Rights Watch
Pessoas desorientadas e na incapacidade de falarem em nome próprio devem ser assistidas em processos sujeitos a expulsão do país, defende a Human Rights WatchNum recente relatório, a organização de defesa dos direitos humanos alerta para a frágil situação dos imigrantes com problemas mentais, a viver nos Estados Unidos. Os cidadãos deficientes têm maiores probabilidades de serem expulsos do país pelos serviços de imigração e alfândegas. Não lhes é facultado o acesso aos serviços de um advogado que os possa representar.
O relatório revela que os imigrantes deficientes mentais são objecto de detenções injustificadas, sem qualquer prazo legal fixado. Outros foram impedidos de apresentar um recurso contra a sua expulsão. Verificou-se que muitos eram incapazes de recordar o próprio nome, muito menos de entender a situação em que se encontravam. Entre os imigrantes detidos ameaçados de expulsão, cerca de 15 por cento sofriam de alguma perturbação mental.
Como ninguém sabe o que fazer com os detidos com alguma deficiência mental, todos os ramos do sistema de imigração renunciam às suas responsabilidades, denuncia a organização. Consequentemente: vidas e processos jurídicos em suspenso durante anos a fio.