alegria de viver e Espírito de serviço fazem do irmão Francisco Torta um exemplo vivo do que é ser missionário e um estí­mulo para quantos o conhecem
alegria de viver e Espírito de serviço fazem do irmão Francisco Torta um exemplo vivo do que é ser missionário e um estí­mulo para quantos o conhecemUma Vaca para o Índio é um dos muitos troféus missionários do irmão Francisco Torta. Em 1981, iniciou este projecto para que os índios no Roraima conseguissem manter a posse das suas terras. Só com um número suficiente de cabeças de gado puderam fazer frente aos fazendeiros que impunemente deitavam mão às suas terras. Permaneceu cerca de 20 anos em Surumu, no norte do Brasil, dedicando-se à vacinação do gado que era entregue aos índios, ao encanamento das águas que vinham das serras de modo a abastecer as comunidades e à construção de diversas estruturas. Colaborou na escola para os índios, que preparava professores, enfermeiros, catequistas e dava formação agrícola. antes de partir para o Brasil, trabalhou 15 anos em Itália, sua terra natal, na animação missionária, ajudando à divulgação das obras missionárias da Consolata, espalhadas por África, américa do Sul e Ásia. Em 1975, partiu para a amazónia, no Brasil, onde permaneceu na Missão de Boavista, Roraima, durante 28 anos. Desempenhou vários cargos relacionados sobretudo com a promoção humana dos índios. Em 2003, regressou a Itália para dar uma mão na administração. Em 2008, não resiste à nostalgia missionária e pede para regressar às missões. O seu desejo foi satisfeito e desta vez calhou-lhe a África. Partiu para Moçambique e aportou a Nova Mambone, Inhambane. Em 2010, foi-lhe proposta a missão do Guiúa. Chegou em abril e logo se envolveu nos trabalhos da comunidade. a sua boa disposição é contagiante e a vontade de trabalhar grande. as missões estão-lhe no sangue! a 20 de agosto, aos 74 anos de vida, celebra os seus 50 de vida missionária no meio do povo do Guiúa.