De cada vez que parece existirem sinais de pacificação, novos confrontos desestabilizam as províncias do Kivu. Civis são quem mais sofre
De cada vez que parece existirem sinais de pacificação, novos confrontos desestabilizam as províncias do Kivu. Civis são quem mais sofreConfrontos entre o Exército da República Democrática do Congo (RDC) e um grupo minoritário de rebeldes do Uganda forçaram pelo menos 20 mil pessoas a abandonarem as suas casas na conturbada província de Kivu do Norte, depois de notícias que apontavam para um frágil cessar-fogo.
Embora o número de pessoas deslocadas na sequência de confrontos entre o exército nacional e os combatentes do Partido Democrático das Forças aliadas (aDF) signifiquem uma pequena fracção relativamente à estimativa de 1,85 milhões de pessoas deslocadas internamente, este movimento de pessoas ganha relevo porque o território de Beni, no Kivu do Norte, tinha tido, até agora, apenas dez mil deslocados, de acordo com o Gabinete de Coordenação dos assuntos Humanitários (OCHa).
O movimento da semana passada foi o primeiro desde 2006 causado por combates entre o aDF, segundo o OCHa. Trabalhadores humanitários estão preocupados com as possíveis consequências junto dos civis dos últimos confrontos.