Igreja não se cansa de apelar ao diálogo e à reconciliação, apesar do actual corte de relações entre as duas Coreias, afirma o presidente da Caritas coreana
Igreja não se cansa de apelar ao diálogo e à reconciliação, apesar do actual corte de relações entre as duas Coreias, afirma o presidente da Caritas coreanaas duas Coreias assinalam este ano os 60 anos da guerra que as dividiu e fazem-no numa altura em que as relações entre ambas atingiram níveis muito baixos. a mais recente causa deste impasse foi o ataque a uma fragata sul-coreana, que causou a morte a 46 marinheiros e que a Coreia do Sul atribui ao governo do Norte, ataque de que o mesmo nega ser o autor.
É neste contexto que o presidente da Caritas coreana, ahn Myong-ok Francisco Savério, bispo de Masan, apelou à reconciliação, baseada na restauração da confiança mútua, condição essencial para que sejam criadas novas relações bilaterais. Dado que o actual governo sul-coreano suspendeu quase todas as formas de ajuda humanitária desde que tomou posse, a Caritas apelou ao fim deste embargo.
O bispo afirma que a reconciliação permitirá não só o processo de uma eventual reunificação, mas que a paz poderá ser finalmente atingida. Para isso é necessário, diz o prelado, que o Norte se desenvolva económica e socialmente. a contribuição de todos, desde governos até ao povo em geral, é muito importante.