Palavras que resumem a mensagem dos bispos congoleses sobre o futuro desejado para o país do centro de África. Renovar a esperança e mentalidade são duas prioridades
Palavras que resumem a mensagem dos bispos congoleses sobre o futuro desejado para o país do centro de África. Renovar a esperança e mentalidade são duas prioridadesProclamamos, alto e bom som, que o destino próspero e feliz da RepúblicaDemocrática doCongo depende, antes de mais, dos próprios congoleses. Este jubileu de ouro da Independência é portanto o momento favorável, a hora decisivapara nos levantarmose construirmos juntos o nosso destino. a seguinte afirmação integra a mensagem da Conferência Episcopal Nacional do Congo à população, por ocasião do 50º aniversário da Independência do país.
À pergunta Que futuro queremos para o Congo?, os bispos respondem com cinco pontos. São eles: reavivar a esperança do povo; adoptar um ideal político de serviço; promover uma economia ao serviço do homem; recolocar a e educação no centro das prioridades; criar uma nova mentalidade.
Em suma, consideram prioritário o renascimento do Congo, através do reavivamento da esperança nos corações dos congoleses, angustiados com um futuro sombrio. Quem tem esperança, vive de forma diferente: uma vida nova já lhe foi dada. Os políticos do futuro são aqueles que temem a Deus e que amam o povo até ao fim. aqueles que vivem o compromisso político como um serviçodo bem comum, centrado no ser humano.
Que tipo de desenvolvimento pode ter-se se os actores principais desse processo não dispõem uma educação de qualidade, perguntam na mensagem. a Igreja não aceita a demissão do Estado neste domínio. É demais! Os empregadores dos professores não são os pais mas sim o Estado. Há que investir ainda na agricultura, saúde, nutrição, e na consciência cívica do povo. Por fim, uma nova forma de pensar, centrada no respeito pelo bem comum e pela palavra dada, no sentido de esforço, amor ao trabalho e patriotismo.