é a sí­ntese da viagem apostólica de Bento XVI a Chipre, feita pelo conhecido monge italiano Enzo Bianchi. é uma ilha-ponte “por diversos motivos”
é a sí­ntese da viagem apostólica de Bento XVI a Chipre, feita pelo conhecido monge italiano Enzo Bianchi. é uma ilha-ponte “por diversos motivos”Chipre está ferida pela ruptura em duas partes: a parte cipriota, cristã ortodoxa, e a turca, com habitantes de grande maioria muçulmana, explica o monge. Este muro de divisão pode tornar-se o estímulo para superar as divisões que não são estranhas à desconfiança europeia para com a Turquia.
De certo modo, Chipre poderá tornar-se uma ponte entre a União Europeia, de que faz parte, e a Turquia desejosa de pertencer-lhe. Neste sentido é uma ilha-ponte não só do ponto de vista político, mas também religioso, entre as Igrejas de Europa e as Igrejas do Médio Oriente, entre a ortodoxia e o mundo católico.
Este aspecto foi particularmente acentuado por Bento XVI durante a sua viagem a Chipre. Enzo Bianchi sublinha como estes sentimentos foram selados no abraço fraterno do Papa Bento XVI ao arcebispo Crisóstomo II, qual promessa de um diálogo na caridade, que não deixará de dar frutos de graça.