Igreja tem importante actuação na defesa das populações refugiadas. «Estende a mão a pessoas deslocadas de quem ninguém se preocupa e que precisam de protecção»
Igreja tem importante actuação na defesa das populações refugiadas. «Estende a mão a pessoas deslocadas de quem ninguém se preocupa e que precisam de protecção»É preciso falar do problema da integração e da luta contra a xenofobia. Duas questões importantes, pontos chaves a serem abordados pela Igreja, considera Peter Balleis, director internacional do serviço jesuíta para os refugiados. Para a entidade são uma prioridade, assegurou, segundo a agência missionária Misna.
a maioria dos deslocamentos em massa, no mundo, ocorrem devido à miséria, conflitos, injustiças, má governação, violações dos direitos humanos e catástrofes naturais, lembrou. a defesa dos direitos do homem e assistência humanitáriaaos gruposdeslocados são uma preocupação comum de organizações, Estados e Igreja. Contudo, há uma definição demasiado restrita dos conceitos de refugiado, deslocado e pedido de asilo.
a maior força da Igreja na defesa dessas populações está precisamente na definição que faz do conceito refugiado’. a Igreja estende a mão a pessoas deslocadas de quem ninguém se preocupa e que precisam de protecção. Entre as dificuldades que os refugiados enfrentam, o sacerdote destaca a dura vida no campo com o aumento do risco de dependência, numa situação semelhante à detenção de longa duração. Nas cidades deparam-se com a falta de assistência e invisibilidade.